terça-feira, 1 de março de 2011

A Explicação de Lúcia MaCHADO E O DIREITO DE RESPOSTA AO LIBERAL

Vereadores partem para o contra-ataque

Os vereadores Fernando Soares Vieira, Maria Lúcia Machado, Luís Maria Cavalcante de Oliveira e Robson Roberto Silva, do município de Santa Luzia do Pará, enviaram correspondência a O LIBERAL, com pedido de direito de resposta em que esclarecem fatos descritos em matéria publicada na edição de 23 de fevereiro último, sob o título "Vereadores são acusados de vender votos". A nota foi encaminhada ao jornal através de advogado Bruno Augusto Teixeira Ericeira, que defende os parlamentares.

Disseram que as acusações partiram do dirigente do PSB Raimundo Soares, contrariado com a vitória da chapa "Legislativo Independente", eleita para a direção da Câmara para o biênio 2011/2012, com apoio do também vereador do PSB, Fernando Vieira, que inicialmente pleiteou a presidência da Casa, porém "desistiu e preferiu depois compor com os partidos do PT e PDT".

De acordo com os vereadores, o principal interesse de Raimundo Soares decorre do fato de que, "em uma eventual presidência da Câmara pelo seu partido, certamente teria sua contratação para um cargo comissionado". Como seu partido compôs com o PT e o PDT para a eleição da vereadora Maria Lúcia Machado, Raimundo Soares "passou a forjar acusações contra o vereador Fernando e demais vereadores que compuseram com o mesmo a chapa Legislativo Independente" para denunciar o que ele classifica como "compra de votos".

Segundo a correspondência assinada pelo advogado Bruno Ericeira, "a gravação apresentada por Raimundo Soares, como suposta prova de compra de votos, na verdade, trata-se de uma conversa informal de mais de dez minutos entre o vereador Fernando e várias pessoas no balcão de sua farmácia, onde faziam comentários sobre boatos que corriam na cidade, onde o denunciante de forma camuflada e sorrateira fez as gravações". Esclarece ainda que a decisão do vereador Zé Luiz em apoiar a chapa "Legislativo Independente" foi espontânea e se motivou por desentendimentos que ele teve com integrantes da outra chapa por ocasião de sua diplomação.

O advogado esclarece que a chapa de Maria Lúcia Machado (PT), foi eleita dentro dos princípios da ética e da moralidade, "sendo assim absurdas as acusações que constam na matéria em questão". E acrescenta que, "finalmente, a verdade precisa ser reposta, pois a chapa ‘Legislativo Independente’ foi eleita sem nenhuma negociata, compra de votos ou coisas do gênero, pois saiu vencedora a partir do entendimento entre seus pares e do voto livre e responsável dos que a elegeram".

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